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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Oficina Nano Nação

Duke Riley “Dê-me a monarquia, ou me dê a morte”


Oficina Bandeiras – Brasilidade/Afetividade

Obras de Referência:
Ykon - Oficina de Bandeira Geopoética – A6
Paola  Parcerisa – Bandeira Vazia – A4
Emmanuel Nassar – Bandeira – A6

Público Alvo: séries iniciais, série finais, ensino médio, adultos;

Objetivos: Repensar o que faz do Brasil o Brasil e de nós, brasileiros.

Metodologia:

OPÇÃO 1:
O que você lembra da bandeira do Brasil?? Porque será que ela é assim??
(após essa reflexão mostrar as transformações da bandeira do Brasil ao longo do tempo)
Como você faria a bandeira do Brasil? Crie sua bandeira do Brasil.

OPÇÃO 2:
Crie uma bandeira afetiva (da família, escola, futebol, amigos)
 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Oficina Dominó Geopoético

Obra de referência:

Ykon
(também faz referência ao projeto curatorial – para entendermos o que é geopoética);

Público alvo: todos

Objetivo: criar uma narrativa a partir de interpretações e conexões entre fotos usadas no mapa Mundi do Ykon Game, [fotos georeferenciadas no flicker feitas por diversas pessoas liberadas com licença cc] criando assim uma narrativa poética que faça alusão ao projeto curatorial GEOPOÉTICA.

Metodologia:

Cada participante do grupo deve pegar um determinado número de fotografias para criar o dominó visual (no máximo 25 participantes). Cada grupo pode relacionar as imagens como bem entender. Ao colocar a primeira peça na mesa o jogador deve descrever a imagem, depois disso sem uma ordem determinada cada jogador que queira por uma peça deve narrar a relação (conexão que sua peça/imagem faz com a peça colocada anteriormente. Durante o jogo um mediador vai traduzindo as falas em linguagem literária e ao final da oficina o grupo é convidado à comparar a narrativa visual formada pelas peças do dominó ao texto no projetor digitado pelo mediador. Com o grupo esse texto será adaptado, corrigido e melhorado e se o grupo quiser anotar a poesia coletiva criada a partir da leitura da narrativa das conexões do jogo, receberá papel e caneta. Enquanto isso conversamos sobre o tema GEOPOÉTICA, leitura de imagens, proposição visual, direito autoral (autoria coletiva) colaboração e sobre os assuntos emergidos no texto através das imagens.

Material: fotografias do Ykon Game, projetor, papel, canetas.


Autore(a)s:

Michel Flores, 
Franciele Aguiar, 
Alissa Gottfried, 
Ana Maria Reckziegel,  
Martina Athayde, 

Fernando Sala.


Texto do primeiro jogo Dominó Geopoético feito na segunda, 12/09 pela equipe da tarde.   


Ondas de um Rio 

Aterrado em lugares amplos

Fumaça de trem

Cobrindo periferias

Misérias ocasionadas pela indústria

Em resposta a natureza muta

Sucata invade territórios humanos transfigurados

Sucata ideológica

Tecno ilógica

Uma relação tensa

Entre o lugar que se vive, ambiente comum e 

nossos aparelhos tecnológicos


Somos levados a repensar

O espaço e nossa relação com a natureza

Em busca da sabedoria de guardar memórias

Pelo máximo de tempo em um suporte que suporte as máximas do tempo

O segredo é revelado no caminho:

Meditar,

Retorno às origens,

Conexão com a natureza,

Surfe na pororoca,

Castelos de areia,

Esculturas e

Arte rupestre

A performance de uma laranjeira prestigiada no acampamento

Nos levam a pensar uma civilização em equilíbrio com o ecossistema planetário...

Mas isso parece nunca ter dado certo

Repetimos o erro e caímos nas trevas

Tudo vira(rá) gelo e ruína

Pela ganância de querer descobrir a salvação da humanidade

Num retorno a arte rupestre

Tintas muito poluentes foram nosso erro

Ainda sim, de humanidade resta um vilarejo remoto

Onde sobreviventes da enchente cultivam cerejas

Retomando o diálogo da naturaleza humana com seus artificio de sobrevivência...



Oficina realizada dia 13/09/2011:









Paisagem de uma condição humana 

Duro Rígido

Com a Aridez muitas portas se fecham

Pois muitos não estão aqui nem aí

Contraponto

Manifesto artístico protesta

Contra o que é rígido, a diversão!

Atravessemos as portas fechadas

Surfando na pororoca, viva a alegria!

Sem perder a atenção, pois o desequilíbrio é eminente

Ainda que a aridez seja o nosso monstro

A secura...

Um contraponto surge

Paisagem natural x paisagem artificial

Humanos naturais e ambientes artísticos

Pessoas artificiais

Intercambiei depois dessa viagem

Atrás de paisagens bonitas vi muitos olhos feios

Domínio do natural necessário é uma natureza que domina

Assim como tem olhos que já se fecharam

Já voltei para realidade é bom de se ver...

Pegamos um trem pra jogar fora o basquete

O jogo não acabou

No caminho

O reencontro com a natureza dentro de casa

Batata!

Colhidas em um role de bicicleta

Assim entendi que o monstro é a overdose de informação

Informação que não da espaço pra cor

A tv ficou parada na mesma imagem

Busquei a multidão como saída

Fomos todos em busca de uma outra realidade

Menos cinza, menos concreta.