Este blog é um espaço para a documentação das oficinas desenvolvidas no ateliê da Geodésica relacionadas às obras de arte que compõem as mostras "Ensaios de Geopoética" e "Cadernos de Viagens", localizadas entre os armazéns A4 e A7 do Cais do Porto. Estas oficinas são criadas e desenvolvidas pelxs próprixs mediadorxs-arte educadorxs que atuam neste espaço relacionando conceitos das obras expostas com os visitantes da 8ª edição da Bienal do Mercosul além de propor de forma criativa, reflexões sobre o cotidiano, sobre o que é arte, sobre o que é coletivo e individual, sobre território e fronteiras, pensando maneiras possíveis de sensibilizar o olhar, valorizando a visão e experiência dxs participantes.
Espaço para documentação do processo criativo das oficinas elaboradas na Geodésica da 8ª Bienal do Mercosul sobre as obras do projeto curatorial Ensaios de Geopoéticas.
Páginas
domingo, 20 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Oficina Passworld
Recebemos 8 alunos da turma de EJA do Projeto Compartilhar de POA.
Conversamos inicialmente sobre as questões de conflitos políticos e
regionais, partindo para as questões existentes em favelas e comentando a obra "Complexo do Alemão" que está no A5.
Contextualizamos com o trabalho do artista Kaled comentando a respeito do ser crítico quanto às imagens impostas pela mídia. Propomos que eles criassem um passaporte e que nele marcassem como um carimbo (escrito ou desenhado) os lugares que gostariam de ter livre acesso de ir e vir.
domingo, 13 de novembro de 2011
Diálogo Criativo
duração 2h
Espaço aberto para um diálogo criativo sobre temas geradores trazidos pelos participantes.
Esse diálogo será uma experimentação de um formato criativo, colaborativo e democrático para eventos educativos criado como metodologia para dinamização e link de saberes e experiências.
Espaço aberto para um diálogo criativo sobre temas geradores trazidos pelos participantes.
Esse diálogo será uma experimentação de um formato criativo, colaborativo e democrático para eventos educativos criado como metodologia para dinamização e link de saberes e experiências.
Oficina Caça ao tesouro
Os alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Chapeuzinho Vermelho de Cachoeirinha foram mediados no Armazém A4 e após a visita participaram da Oficina "Caça ao Tesouro" que tratava de percorrer os caminhos da exposição do Armazém percebendo os meios de transportes retratados/falados nas obras e utilizando estes meios de maneira imaginaria de ir em busca de seu tesouro. No final o tesouro era a amizade retratada pelo gesto de dividir com um colega um pedaço de massinha de modelar.
sábado, 12 de novembro de 2011
Oficina Lendo Imagens / Contextualizando Palavras com a Escola Estadual Pedro Schuler
Oficina Lendo imagens/Contextualizando palavras com a Escola Estadual Pedro Schuler
Realizada por Andréa Almeida e Gabriela Rodrigues
Com a visita de três turmas da Escola Est. Pedro Schuler realizamos a oficina Lendo Imagens Contextualizando Palavras. Após a acolhida, iniciamos com a dinâmica, em duplas, de criar uma frase a partir da imagem fotográfica que cada uma recebeu, fazendo relação com a palavra que constava na imagem fotográfica do outro. Após eles criavam uma nova frase relacionando a palavra que estava escrita atrás de sua foto, com algum acontecimento ou experiência de vida. Ao final, realizamos uma conversa a respeito do bombardeiro de imagens que sofremos todos os dias na mídia e da falta de tempo para assimilar todas elas de forma crítica. Eles leram algumas frases e conseguimos visualizar as diferentes formas de cada um compreender uma mesma imagem. Contextualizando com a experiência frente às obras de arte que eles iriam visitar a seguir, falamos um pouco a respeito das variadas leituras que fazemos das obras e que cada uma pode ter a sua, diferenciando ou não da do outro, e de como a Arte Contemporânea proporciona isso.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Oficina Bandeira Geopoética
Oficina realizada no dia 07.10 no turno da noite com turma de EJA. Os oficinandos criaram sua própria que em seguida foi gerada uma únic bandeira, estabelecendo ems eguida conexões que abordem as relações interpessoais. Ao final da atividade, os oficinandos foram convidados a falar um pouco sobre as conexões que estes estabeleceram, mencionando o porquê desta escolha.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Oficina Mapa dos Afetos
Mapa dos afetos
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
Papel pardo (Kraft); Hidrocor; Fita crepe.
Metodologia:
Conversa inicial sobre o Tema Geopoéticas, Nação, Relações Internacionais, fronteira, território. Como as Nações estabelecem relações? Como estabelecem seus territórios e fronteiras? A partir dessa reflexão, traçamos um paralelo com as relações pessoais, afinidades. Como estabelecemos fronteiras nas relações interpessoais? Pensar sobre os afetos e conflitos...
Dividir o grande grupo em grupos pequenos de 3 a 5 pessoas. Cada grupo recebe 1 folha grande de papel pardo (Kraft) e caneta hidrocor de variadas cores. Os oficinandos devem contornar o corpo sobre o papel formando uma sobreposição de contornos. Nas intersecções do “mapa”, os grupos descrevem suas afinidades, desejos e sensações. Atentar ao grupo para desenhar essas sensações. Ao finalizar, posicionar os mapas lado a lado para refletir sobre.
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
Papel pardo (Kraft); Hidrocor; Fita crepe.
Metodologia:
Conversa inicial sobre o Tema Geopoéticas, Nação, Relações Internacionais, fronteira, território. Como as Nações estabelecem relações? Como estabelecem seus territórios e fronteiras? A partir dessa reflexão, traçamos um paralelo com as relações pessoais, afinidades. Como estabelecemos fronteiras nas relações interpessoais? Pensar sobre os afetos e conflitos...
Dividir o grande grupo em grupos pequenos de 3 a 5 pessoas. Cada grupo recebe 1 folha grande de papel pardo (Kraft) e caneta hidrocor de variadas cores. Os oficinandos devem contornar o corpo sobre o papel formando uma sobreposição de contornos. Nas intersecções do “mapa”, os grupos descrevem suas afinidades, desejos e sensações. Atentar ao grupo para desenhar essas sensações. Ao finalizar, posicionar os mapas lado a lado para refletir sobre.
Oficina Redescobrindo Conexões
(Re)Descobrindo Conexões
Obra de referência: todas
Público alvo: todos;
Material:
Placas de MDF pintadas; Pranchetas; Papel; Caneta (Hidrocor?);
Metodologia:
Conversar inicialmente sobre os diferente olhares obtidos a partir da percepção das obras visitadas e que suas diferentes interpretações dão vida à elas. Entender que a idéia do artista não pode nem deve ser tomada como verdade absoluta. A obra ganha vida através do público e suas reflexões não havendo certo ou errado, cada um traz sua bagagem, sua vivência estabelecendo diferentes conexões. Dividir o grande grupo em grupos menores de no mínimo 5 pessoas em cada grupo, cada um deve escolher 1 plaquinha e criar sua “regra de conexão” que pode se definir através de cores, temáticas, narrativa poética e registrarão na folha. Ao finalizar as conexões estabelecidas devem ser trazidas ao centro, no chão ou não, para expor aos colegas. Convidá-los a conectá-los em uma nova sequência
Importante: brincar com variações, outras interpretações ao posto e deixar em aberto para falas.
Obra de referência: todas
Público alvo: todos;
Material:
Placas de MDF pintadas; Pranchetas; Papel; Caneta (Hidrocor?);
Metodologia:
Conversar inicialmente sobre os diferente olhares obtidos a partir da percepção das obras visitadas e que suas diferentes interpretações dão vida à elas. Entender que a idéia do artista não pode nem deve ser tomada como verdade absoluta. A obra ganha vida através do público e suas reflexões não havendo certo ou errado, cada um traz sua bagagem, sua vivência estabelecendo diferentes conexões. Dividir o grande grupo em grupos menores de no mínimo 5 pessoas em cada grupo, cada um deve escolher 1 plaquinha e criar sua “regra de conexão” que pode se definir através de cores, temáticas, narrativa poética e registrarão na folha. Ao finalizar as conexões estabelecidas devem ser trazidas ao centro, no chão ou não, para expor aos colegas. Convidá-los a conectá-los em uma nova sequência
Importante: brincar com variações, outras interpretações ao posto e deixar em aberto para falas.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Geodésica da 8ª Bienal do Mercosul
O Espaço Pedagógico Ykon Game da 8ª Bienal do Mercosul presta uma homenagem à obra de Buckminster Fuller, recriando um dos trabalhos mais marcantes que este arquiteto visionário popularizou: o Domo GEODÉSICO
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Acolhimento X Fechamento + oficina em conflito
Acolhimento no Espaço Educativo no Cais do Porto. Nesta conversa rolou uma oficina 'show de bola' onde cada grupo tinha como objetivo construir um painel representando um 'lugar ideal para se viver' - na sequência os oficineiros criavam 'problemas' para os grupos, como por exemplo, 'aquele lugar' já era ocupado por outras pessoas, como negociar a situação? oferecer algo em troca? ajuda? idéias? dividir algo? desse modo surgiram outras imagens no painel - conversas, conflitos e brincadeiras.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Oficina "Imprimindo Percursos"
Espaço: A7
Obra de Referência: Nick Rands, Um quadrado no Rio Grande do Sul
Público Alvo: Ensino Fundamental
Objetivo: Criar um percurso pessoal utilizando argila.
Metodologia:
1. Conversa sobre a obra do artista e é dado foco de que todas os
trabalhos do A7 são produções a partir de percursos que os mesmos
fizeram.
2. A partir de bolinhas de argila distribuídas para cada integrante é
proposto a elaboração de caminhos, percursos de argila no papel pardo.
Material: Bolas de argila (moldadas anteriormente) e papel pardo para
forrar as mesas.
Obra de Referência: Nick Rands, Um quadrado no Rio Grande do Sul
Público Alvo: Ensino Fundamental
Objetivo: Criar um percurso pessoal utilizando argila.
Metodologia:
1. Conversa sobre a obra do artista e é dado foco de que todas os
trabalhos do A7 são produções a partir de percursos que os mesmos
fizeram.
2. A partir de bolinhas de argila distribuídas para cada integrante é
proposto a elaboração de caminhos, percursos de argila no papel pardo.
Material: Bolas de argila (moldadas anteriormente) e papel pardo para
forrar as mesas.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Oficina Nação Líquida
Obra de Referência:
A4 - Display de Propriedades da Leslie Shows
Material: Algumas cores de tinta acrítlica, água, recipiente, cartolinas e canudos.
A4 - Display de Propriedades da Leslie Shows
e tema Curatorial Ensaios de Geopoética
Público Alvo: Qualquer público
Objetivos: Refletir a noção de nação nos tempos de globalização e o significado que as cores têm na construção da identidade de uma cultura ou nação.
Metodologia:
1- Ocupação territorial sem armamento bélico através de tintas diluídas em água e sopro com canudinho. Depois uma leitura é feita das imagens criadas na interação das cores durante a ocupação territorial pensando nessas imagens como mapas poéticos.
Oficina Quebra Bandeira Monta Cabeça
Quebra bandeira/Monta cabeça
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
cartões brancos; canetas coloridas; ícones retirados da obra Cielo do Luis Romero localizada no armazém 6; Tesouras; Pranchetas;
Metodologia:
Conversa inicial sobre símbolos de uma Nação – Bandeira como resultado de um símbolo coletivo, analisando significado das cores da bandeira nacional. Sugerir que cada oficinando crie sua própria bandeira que possa identificá-los individualmente.
Finalização: Colocando as bandeiras lado a lado, a proposta é refletir sobre identidade coletiva e individual. Logo em seguida as bandeiras são cortadas em quatro partes e misturadas. Nesse momento a idéia é construir uma bandeira que identifique o grupo e repensar o significado de identidade coletiva.
Oficina sobre Identidade individual x Identidade Coletiva
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
cartões brancos; canetas coloridas; ícones retirados da obra Cielo do Luis Romero localizada no armazém 6; Tesouras; Pranchetas;
Metodologia:
Conversa inicial sobre símbolos de uma Nação – Bandeira como resultado de um símbolo coletivo, analisando significado das cores da bandeira nacional. Sugerir que cada oficinando crie sua própria bandeira que possa identificá-los individualmente.
Finalização: Colocando as bandeiras lado a lado, a proposta é refletir sobre identidade coletiva e individual. Logo em seguida as bandeiras são cortadas em quatro partes e misturadas. Nesse momento a idéia é construir uma bandeira que identifique o grupo e repensar o significado de identidade coletiva.
Oficina sobre Identidade individual x Identidade Coletiva
Oficina Eu Etiqueta
Formato: Oficina-debate
Nome da atividade: Eu Etiqueta
Descrição da atividade: Partindo do poema de Carlos Drumond de Andrade, Eu Etiqueta, propõe-se o diálogo sobre a (des)construção da indentidade individual x identidade coletiva como provocação para a reflexão sobre os limites e possibilidades da identidade em relação as mídias (multimeios de comunicação)
Poema de Carlos Drummond de Andrade
Eu Etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que
jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas
meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e
pente,
Meu
copo, minha xícara,
Minha
toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou,
estou na moda.
É duro
andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com
outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha
anulação.
Não sou -
vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global
no corpo que desiste
De ser
veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de
escolher,
Minhas
idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da
estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não
me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
]
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Passaporte pra Nowhere
Público alvo: Séries Finais
Objetivo: Tendo como base a série de trabalhos sobre o Complexo do Alemão do artista Paulo Climachauska, essa oficina teve como propósito a discussão sobre o poder e o não poder entrar em determinados lugares.
Metodologia:
1. Questionar significado do trabalho para os integrantes da oficina, porque o passaporte garante a entrada em determinados lugares e qual a razão de ter esse objeto para garantir essa passagem. Questionar com os alunos se tem lugares que eles gostariam de entrar e por alguma razão não podem.
2. Distribuir papéis para os integrantes de modo que eles elaborem um passaporte contendo carimbos (desenhados por eles) de lugares que gostariam de entrar mas não podem, esse passaporte deverá parecer realmente com um passaporte, tendo (se quiser) identificação do dono do passaporte, local de onde é o passaporte e símbolo do local que ele pertence.
Exemplos de não permissão: Ser de outra pessoa (local privado); Não poder entrar por ser caro; Não poder ir porque é longe; Não poder ir porque não tem tempo; Não ter idade mínima para ir; Local de público restrito e a pessoa não se encaixa no mesmo; etc.
3. Após o término da elaboração dos passaportes os oficineiros recolhem os passaportes, embaralham e os redistribuem dentre os integrantes para que sejam lidos os carimbos e questionados os motivos da sua possível não permissão.
Material: Papel, caneta hidrocor, lápis de colorir, caneta esferografica, lápis de escrever.
Objetivo: Tendo como base a série de trabalhos sobre o Complexo do Alemão do artista Paulo Climachauska, essa oficina teve como propósito a discussão sobre o poder e o não poder entrar em determinados lugares.
Metodologia:
1. Questionar significado do trabalho para os integrantes da oficina, porque o passaporte garante a entrada em determinados lugares e qual a razão de ter esse objeto para garantir essa passagem. Questionar com os alunos se tem lugares que eles gostariam de entrar e por alguma razão não podem.
2. Distribuir papéis para os integrantes de modo que eles elaborem um passaporte contendo carimbos (desenhados por eles) de lugares que gostariam de entrar mas não podem, esse passaporte deverá parecer realmente com um passaporte, tendo (se quiser) identificação do dono do passaporte, local de onde é o passaporte e símbolo do local que ele pertence.
Exemplos de não permissão: Ser de outra pessoa (local privado); Não poder entrar por ser caro; Não poder ir porque é longe; Não poder ir porque não tem tempo; Não ter idade mínima para ir; Local de público restrito e a pessoa não se encaixa no mesmo; etc.
3. Após o término da elaboração dos passaportes os oficineiros recolhem os passaportes, embaralham e os redistribuem dentre os integrantes para que sejam lidos os carimbos e questionados os motivos da sua possível não permissão.
Material: Papel, caneta hidrocor, lápis de colorir, caneta esferografica, lápis de escrever.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Oficina Revelando Olhares
A5 - Sem obra de referencia, sensibilização.
Oficineir@s: Juliana, Camila, Martina(mediadora) e Karine (mediadora).
Público: Escola Estadual Uruguai – Porto Alegre / 9º ano Ensino Fundamental.
Descrição da proposta:
Analisar uma imagem projetada de uma obra clássica/conhecida/popular e registrar um símbolo elaborado a partir dessa obra.
Num
segundo momento troca-se os registros elaborados com o objetivo de
outro revelar o símbolo do colega. Essa revelação é feita a partir de
passagem de lápis sobre o desenho.
Material usado na oficina: Papel, lápis, prancheta e projetor.
Material usado na oficina: Papel, lápis, prancheta e projetor.
Oficina Quebra Cabeça do Afeto
A6 - Obras de referências e artistas: To be continued..., Regina Silveira.
Oficineir@s: Andrea e Belisa
Público: Pequena Casa da Criança - ONG / 5º ano com idades variadas.
Descrição da proposta:
Reflexão sobre afeto e registrar seus afetos em peças de quebra cabeça.
Material usado na oficina: Papel, canetão, cola.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Oficina Bandeiras – Brasilidade/Afetividade
Obras de Referência:
Ykon - Oficina de Bandeira Geopoética – A6
Paola Parcerisa – Bandeira Vazia – A4
Emmanuel Nassar – Bandeira – A6
Público Alvo: séries iniciais, série finais, ensino médio, adultos;
Objetivos: Repensar o que faz do Brasil o Brasil e de nós, brasileiros.
Metodologia:
OPÇÃO 1:
O que você lembra da bandeira do Brasil?? Porque será que ela é assim??
(após essa reflexão mostrar as transformações da bandeira do Brasil ao longo do tempo)
Como você faria a bandeira do Brasil? Crie sua bandeira do Brasil.
OPÇÃO 2:
Crie uma bandeira afetiva (da família, escola, futebol, amigos)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Escola Municipal Fada Madrinha / Cachoeirinha - RS
Oficina:
Desenho coletivo sobre o trabalho do artista Duke Riley “Dê-me a monarquia, ou me dê a morte”terça-feira, 13 de setembro de 2011
Oficina Dominó Geopoético
Obra de referência:
Texto do primeiro jogo Dominó Geopoético feito na segunda, 12/09 pela equipe da tarde.
Ykon
(também faz referência ao projeto curatorial – para entendermos o que é geopoética);
Público alvo: todos
Objetivo: criar uma narrativa a partir de interpretações e conexões entre fotos usadas no mapa Mundi do Ykon Game, [fotos georeferenciadas no flicker feitas por diversas pessoas liberadas com licença cc] criando assim uma narrativa poética que faça alusão ao projeto curatorial GEOPOÉTICA.
Metodologia:
Cada participante do grupo deve pegar um determinado número de fotografias para criar o dominó visual (no máximo 25 participantes). Cada grupo pode relacionar as imagens como bem entender. Ao colocar a primeira peça na mesa o jogador deve descrever a imagem, depois disso sem uma ordem determinada cada jogador que queira por uma peça deve narrar a relação (conexão que sua peça/imagem faz com a peça colocada anteriormente. Durante o jogo um mediador vai traduzindo as falas em linguagem literária e ao final da oficina o grupo é convidado à comparar a narrativa visual formada pelas peças do dominó ao texto no projetor digitado pelo mediador. Com o grupo esse texto será adaptado, corrigido e melhorado e se o grupo quiser anotar a poesia coletiva criada a partir da leitura da narrativa das conexões do jogo, receberá papel e caneta. Enquanto isso conversamos sobre o tema GEOPOÉTICA, leitura de imagens, proposição visual, direito autoral (autoria coletiva) colaboração e sobre os assuntos emergidos no texto através das imagens.
Material: fotografias do Ykon Game, projetor, papel, canetas.
Autore(a)s:
Michel Flores,
Franciele Aguiar,
Alissa Gottfried,
Ana Maria Reckziegel,
Martina Athayde,
Fernando Sala.
Texto do primeiro jogo Dominó Geopoético feito na segunda, 12/09 pela equipe da tarde.
Ondas de um Rio
Aterrado em lugares amplos
Fumaça de trem
Cobrindo periferias
Misérias ocasionadas pela indústria
Em resposta a natureza muta
Sucata invade territórios humanos transfigurados
Sucata ideológica
Tecno ilógica
Uma relação tensa
Entre o lugar que se vive, ambiente comum e
nossos aparelhos tecnológicos
Somos levados a repensar
O espaço e nossa relação com a natureza
Em busca da sabedoria de guardar memórias
Pelo máximo de tempo em um suporte que suporte as máximas do tempo
O segredo é revelado no caminho:
Meditar,
Retorno às origens,
Conexão com a natureza,
Surfe na pororoca,
Castelos de areia,
Esculturas e
Arte rupestre
A performance de uma laranjeira prestigiada no acampamento
Nos levam a pensar uma civilização em equilíbrio com o ecossistema planetário...
Mas isso parece nunca ter dado certo
Repetimos o erro e caímos nas trevas
Tudo vira(rá) gelo e ruína
Pela ganância de querer descobrir a salvação da humanidade
Num retorno a arte rupestre
Tintas muito poluentes foram nosso erro
Ainda sim, de humanidade resta um vilarejo remoto
Onde sobreviventes da enchente cultivam cerejas
Retomando o diálogo da naturaleza humana com seus artificio de sobrevivência...
Oficina realizada dia 13/09/2011:
Paisagem de uma condição humana
Duro Rígido
Com a Aridez muitas portas se fecham
Pois muitos não estão aqui nem aí
Contraponto
Manifesto artístico protesta
Contra o que é rígido, a diversão!
Atravessemos as portas fechadas
Surfando na pororoca, viva a alegria!
Sem perder a atenção, pois o desequilíbrio é eminente
Ainda que a aridez seja o nosso monstro
A secura...
Um contraponto surge
Paisagem natural x paisagem artificial
Humanos naturais e ambientes artísticos
Pessoas artificiais
Intercambiei depois dessa viagem
Atrás de paisagens bonitas vi muitos olhos feios
Domínio do natural necessário é uma natureza que domina
Assim como tem olhos que já se fecharam
Já voltei para realidade é bom de se ver...
Pegamos um trem pra jogar fora o basquete
O jogo não acabou
No caminho
O reencontro com a natureza dentro de casa
Batata!
Colhidas em um role de bicicleta
Assim entendi que o monstro é a overdose de informação
Informação que não da espaço pra cor
A tv ficou parada na mesma imagem
Busquei a multidão como saída
Fomos todos em busca de uma outra realidade
Menos cinza, menos concreta.
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