Espaço para documentação do processo criativo das oficinas elaboradas na Geodésica da 8ª Bienal do Mercosul sobre as obras do projeto curatorial Ensaios de Geopoéticas.
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Geodésica da 8ª Bienal do Mercosul
O Espaço Pedagógico Ykon Game da 8ª Bienal do Mercosul presta uma homenagem à obra de Buckminster Fuller, recriando um dos trabalhos mais marcantes que este arquiteto visionário popularizou: o Domo GEODÉSICO
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Acolhimento X Fechamento + oficina em conflito
Acolhimento no Espaço Educativo no Cais do Porto. Nesta conversa rolou uma oficina 'show de bola' onde cada grupo tinha como objetivo construir um painel representando um 'lugar ideal para se viver' - na sequência os oficineiros criavam 'problemas' para os grupos, como por exemplo, 'aquele lugar' já era ocupado por outras pessoas, como negociar a situação? oferecer algo em troca? ajuda? idéias? dividir algo? desse modo surgiram outras imagens no painel - conversas, conflitos e brincadeiras.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Oficina "Imprimindo Percursos"
Espaço: A7
Obra de Referência: Nick Rands, Um quadrado no Rio Grande do Sul
Público Alvo: Ensino Fundamental
Objetivo: Criar um percurso pessoal utilizando argila.
Metodologia:
1. Conversa sobre a obra do artista e é dado foco de que todas os
trabalhos do A7 são produções a partir de percursos que os mesmos
fizeram.
2. A partir de bolinhas de argila distribuídas para cada integrante é
proposto a elaboração de caminhos, percursos de argila no papel pardo.
Material: Bolas de argila (moldadas anteriormente) e papel pardo para
forrar as mesas.
Obra de Referência: Nick Rands, Um quadrado no Rio Grande do Sul
Público Alvo: Ensino Fundamental
Objetivo: Criar um percurso pessoal utilizando argila.
Metodologia:
1. Conversa sobre a obra do artista e é dado foco de que todas os
trabalhos do A7 são produções a partir de percursos que os mesmos
fizeram.
2. A partir de bolinhas de argila distribuídas para cada integrante é
proposto a elaboração de caminhos, percursos de argila no papel pardo.
Material: Bolas de argila (moldadas anteriormente) e papel pardo para
forrar as mesas.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Oficina Nação Líquida
Obra de Referência:
A4 - Display de Propriedades da Leslie Shows
Material: Algumas cores de tinta acrítlica, água, recipiente, cartolinas e canudos.
A4 - Display de Propriedades da Leslie Shows
e tema Curatorial Ensaios de Geopoética
Público Alvo: Qualquer público
Objetivos: Refletir a noção de nação nos tempos de globalização e o significado que as cores têm na construção da identidade de uma cultura ou nação.
Metodologia:
1- Ocupação territorial sem armamento bélico através de tintas diluídas em água e sopro com canudinho. Depois uma leitura é feita das imagens criadas na interação das cores durante a ocupação territorial pensando nessas imagens como mapas poéticos.
Oficina Quebra Bandeira Monta Cabeça
Quebra bandeira/Monta cabeça
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
cartões brancos; canetas coloridas; ícones retirados da obra Cielo do Luis Romero localizada no armazém 6; Tesouras; Pranchetas;
Metodologia:
Conversa inicial sobre símbolos de uma Nação – Bandeira como resultado de um símbolo coletivo, analisando significado das cores da bandeira nacional. Sugerir que cada oficinando crie sua própria bandeira que possa identificá-los individualmente.
Finalização: Colocando as bandeiras lado a lado, a proposta é refletir sobre identidade coletiva e individual. Logo em seguida as bandeiras são cortadas em quatro partes e misturadas. Nesse momento a idéia é construir uma bandeira que identifique o grupo e repensar o significado de identidade coletiva.
Oficina sobre Identidade individual x Identidade Coletiva
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
cartões brancos; canetas coloridas; ícones retirados da obra Cielo do Luis Romero localizada no armazém 6; Tesouras; Pranchetas;
Metodologia:
Conversa inicial sobre símbolos de uma Nação – Bandeira como resultado de um símbolo coletivo, analisando significado das cores da bandeira nacional. Sugerir que cada oficinando crie sua própria bandeira que possa identificá-los individualmente.
Finalização: Colocando as bandeiras lado a lado, a proposta é refletir sobre identidade coletiva e individual. Logo em seguida as bandeiras são cortadas em quatro partes e misturadas. Nesse momento a idéia é construir uma bandeira que identifique o grupo e repensar o significado de identidade coletiva.
Oficina sobre Identidade individual x Identidade Coletiva
Oficina Eu Etiqueta
Formato: Oficina-debate
Nome da atividade: Eu Etiqueta
Descrição da atividade: Partindo do poema de Carlos Drumond de Andrade, Eu Etiqueta, propõe-se o diálogo sobre a (des)construção da indentidade individual x identidade coletiva como provocação para a reflexão sobre os limites e possibilidades da identidade em relação as mídias (multimeios de comunicação)
Poema de Carlos Drummond de Andrade
Eu Etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que
jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas
meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e
pente,
Meu
copo, minha xícara,
Minha
toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou,
estou na moda.
É duro
andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com
outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha
anulação.
Não sou -
vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global
no corpo que desiste
De ser
veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de
escolher,
Minhas
idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da
estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não
me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
]
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Passaporte pra Nowhere
Público alvo: Séries Finais
Objetivo: Tendo como base a série de trabalhos sobre o Complexo do Alemão do artista Paulo Climachauska, essa oficina teve como propósito a discussão sobre o poder e o não poder entrar em determinados lugares.
Metodologia:
1. Questionar significado do trabalho para os integrantes da oficina, porque o passaporte garante a entrada em determinados lugares e qual a razão de ter esse objeto para garantir essa passagem. Questionar com os alunos se tem lugares que eles gostariam de entrar e por alguma razão não podem.
2. Distribuir papéis para os integrantes de modo que eles elaborem um passaporte contendo carimbos (desenhados por eles) de lugares que gostariam de entrar mas não podem, esse passaporte deverá parecer realmente com um passaporte, tendo (se quiser) identificação do dono do passaporte, local de onde é o passaporte e símbolo do local que ele pertence.
Exemplos de não permissão: Ser de outra pessoa (local privado); Não poder entrar por ser caro; Não poder ir porque é longe; Não poder ir porque não tem tempo; Não ter idade mínima para ir; Local de público restrito e a pessoa não se encaixa no mesmo; etc.
3. Após o término da elaboração dos passaportes os oficineiros recolhem os passaportes, embaralham e os redistribuem dentre os integrantes para que sejam lidos os carimbos e questionados os motivos da sua possível não permissão.
Material: Papel, caneta hidrocor, lápis de colorir, caneta esferografica, lápis de escrever.
Objetivo: Tendo como base a série de trabalhos sobre o Complexo do Alemão do artista Paulo Climachauska, essa oficina teve como propósito a discussão sobre o poder e o não poder entrar em determinados lugares.
Metodologia:
1. Questionar significado do trabalho para os integrantes da oficina, porque o passaporte garante a entrada em determinados lugares e qual a razão de ter esse objeto para garantir essa passagem. Questionar com os alunos se tem lugares que eles gostariam de entrar e por alguma razão não podem.
2. Distribuir papéis para os integrantes de modo que eles elaborem um passaporte contendo carimbos (desenhados por eles) de lugares que gostariam de entrar mas não podem, esse passaporte deverá parecer realmente com um passaporte, tendo (se quiser) identificação do dono do passaporte, local de onde é o passaporte e símbolo do local que ele pertence.
Exemplos de não permissão: Ser de outra pessoa (local privado); Não poder entrar por ser caro; Não poder ir porque é longe; Não poder ir porque não tem tempo; Não ter idade mínima para ir; Local de público restrito e a pessoa não se encaixa no mesmo; etc.
3. Após o término da elaboração dos passaportes os oficineiros recolhem os passaportes, embaralham e os redistribuem dentre os integrantes para que sejam lidos os carimbos e questionados os motivos da sua possível não permissão.
Material: Papel, caneta hidrocor, lápis de colorir, caneta esferografica, lápis de escrever.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Oficina Revelando Olhares
A5 - Sem obra de referencia, sensibilização.
Oficineir@s: Juliana, Camila, Martina(mediadora) e Karine (mediadora).
Público: Escola Estadual Uruguai – Porto Alegre / 9º ano Ensino Fundamental.
Descrição da proposta:
Analisar uma imagem projetada de uma obra clássica/conhecida/popular e registrar um símbolo elaborado a partir dessa obra.
Num
segundo momento troca-se os registros elaborados com o objetivo de
outro revelar o símbolo do colega. Essa revelação é feita a partir de
passagem de lápis sobre o desenho.
Material usado na oficina: Papel, lápis, prancheta e projetor.
Material usado na oficina: Papel, lápis, prancheta e projetor.
Oficina Quebra Cabeça do Afeto
A6 - Obras de referências e artistas: To be continued..., Regina Silveira.
Oficineir@s: Andrea e Belisa
Público: Pequena Casa da Criança - ONG / 5º ano com idades variadas.
Descrição da proposta:
Reflexão sobre afeto e registrar seus afetos em peças de quebra cabeça.
Material usado na oficina: Papel, canetão, cola.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
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