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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Oficina Nas Fronterias do Conflito

Oficina Nação Líquida

Obra de Referência: 

             
A4 - Display de Propriedades da Leslie Shows 
e tema Curatorial Ensaios de Geopoética

Público Alvo: Qualquer público

Objetivos: Refletir a noção de nação nos tempos de globalização e o significado que as cores têm na construção da identidade de uma cultura ou nação.

Metodologia:
1- Ocupação territorial sem armamento bélico através de tintas diluídas em água e sopro com canudinho. Depois uma leitura é feita das imagens criadas na interação das cores durante a ocupação territorial pensando nessas imagens como mapas poéticos.

Material: Algumas cores de tinta acrítlica, água, recipiente, cartolinas e canudos.

Oficina Twitter Fluvial

Oficina Quebra Bandeira Monta Cabeça

Quebra bandeira/Monta cabeça
Público alvo: séries finais – ensino fundamental e médio;
Material:
cartões brancos; canetas coloridas; ícones retirados da obra Cielo do Luis Romero localizada no armazém 6; Tesouras; Pranchetas;
Metodologia:
Conversa inicial sobre símbolos de uma Nação – Bandeira como resultado de um símbolo coletivo, analisando significado das cores da bandeira nacional. Sugerir que cada oficinando crie sua própria bandeira que possa identificá-los individualmente.
Finalização: Colocando as bandeiras lado a lado, a proposta é refletir sobre identidade coletiva e individual. Logo em seguida as bandeiras são cortadas em quatro partes e misturadas. Nesse momento a idéia é construir uma bandeira que identifique o grupo e repensar o significado de identidade coletiva.
Oficina sobre Identidade individual x Identidade Coletiva

Oficina Panfletos da Revolução

Oficina Antenad@s

Oficina Encontros Geopoéticos

Oficina Censurando a Bienal

Oficina Eu Etiqueta

Formato: Oficina-debate

Nome da atividade: Eu Etiqueta

Descrição da atividade: Partindo do poema de Carlos Drumond de Andrade, Eu Etiqueta, propõe-se o diálogo sobre a (des)construção da indentidade individual x identidade coletiva como provocação para a reflexão sobre os limites e possibilidades da identidade em relação as mídias (multimeios de comunicação)

 

Poema de Carlos Drummond de Andrade 

Eu Etiqueta

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

]

Oficina Cartão Convite

Oficina Ilha dos Desejos

Oficina Nano Nação

Oficina Mapa de Afetos

Oficina de zine Bagagem Cultural

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Passaporte pra Nowhere

Público alvo: Séries Finais
Objetivo:
Tendo como base a série de trabalhos sobre o Complexo do Alemão do artista Paulo Climachauska, essa oficina teve como propósito a discussão sobre o poder e o não poder entrar em determinados lugares.
Metodologia:
1. Questionar significado do trabalho para os integrantes da oficina, porque o passaporte garante a entrada em determinados lugares e qual a razão de ter esse objeto para garantir essa passagem. Questionar com os alunos se tem lugares que eles gostariam de entrar e por alguma razão não podem.
2. Distribuir papéis para os integrantes de modo que eles elaborem um passaporte contendo carimbos (desenhados por eles) de lugares que gostariam de entrar mas não podem, esse passaporte deverá parecer realmente com um passaporte, tendo (se quiser) identificação do dono do passaporte, local de onde é o passaporte e símbolo do local que ele pertence.
Exemplos de não permissão: Ser de outra pessoa (local privado); Não poder entrar por ser caro; Não poder ir porque é longe; Não poder ir porque não tem tempo; Não ter idade mínima para ir; Local de público restrito e a pessoa não se encaixa no mesmo; etc.
3. Após o término da elaboração dos passaportes os oficineiros recolhem os passaportes, embaralham e os redistribuem dentre os integrantes para que sejam lidos os carimbos e questionados os motivos da sua possível não permissão.

Material: Papel, caneta hidrocor, lápis de colorir, caneta esferografica, lápis de escrever.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Oficina Revelando Olhares

A5 - Sem obra de referencia, sensibilização.
Oficineir@s: Juliana, Camila, Martina(mediadora) e Karine (mediadora).

Público: Escola Estadual Uruguai – Porto Alegre / 9º ano Ensino Fundamental.


Descrição da proposta:
Analisar uma imagem projetada de uma obra clássica/conhecida/popular e registrar um símbolo elaborado a partir dessa obra.
Num segundo momento troca-se  os registros elaborados com o objetivo de outro revelar o símbolo do colega. Essa revelação é feita a partir de passagem de lápis sobre o desenho.

Material usado na oficina: Papel, lápis, prancheta e projetor.




Oficina Quebra Cabeça do Afeto

A6 - Obras de referências e artistas: To be continued..., Regina Silveira.
Oficineir@s: Andrea e Belisa

Público: Pequena Casa da Criança - ONG / 5º ano com idades variadas.

Descrição da proposta: 
Reflexão sobre afeto e registrar seus afetos em peças de quebra cabeça.

Material usado na oficina: Papel, canetão, cola.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Oficina Nano Nação

Duke Riley “Dê-me a monarquia, ou me dê a morte”


Oficina Bandeiras – Brasilidade/Afetividade

Obras de Referência:
Ykon - Oficina de Bandeira Geopoética – A6
Paola  Parcerisa – Bandeira Vazia – A4
Emmanuel Nassar – Bandeira – A6

Público Alvo: séries iniciais, série finais, ensino médio, adultos;

Objetivos: Repensar o que faz do Brasil o Brasil e de nós, brasileiros.

Metodologia:

OPÇÃO 1:
O que você lembra da bandeira do Brasil?? Porque será que ela é assim??
(após essa reflexão mostrar as transformações da bandeira do Brasil ao longo do tempo)
Como você faria a bandeira do Brasil? Crie sua bandeira do Brasil.

OPÇÃO 2:
Crie uma bandeira afetiva (da família, escola, futebol, amigos)
 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Oficina Dominó Geopoético

Obra de referência:

Ykon
(também faz referência ao projeto curatorial – para entendermos o que é geopoética);

Público alvo: todos

Objetivo: criar uma narrativa a partir de interpretações e conexões entre fotos usadas no mapa Mundi do Ykon Game, [fotos georeferenciadas no flicker feitas por diversas pessoas liberadas com licença cc] criando assim uma narrativa poética que faça alusão ao projeto curatorial GEOPOÉTICA.

Metodologia:

Cada participante do grupo deve pegar um determinado número de fotografias para criar o dominó visual (no máximo 25 participantes). Cada grupo pode relacionar as imagens como bem entender. Ao colocar a primeira peça na mesa o jogador deve descrever a imagem, depois disso sem uma ordem determinada cada jogador que queira por uma peça deve narrar a relação (conexão que sua peça/imagem faz com a peça colocada anteriormente. Durante o jogo um mediador vai traduzindo as falas em linguagem literária e ao final da oficina o grupo é convidado à comparar a narrativa visual formada pelas peças do dominó ao texto no projetor digitado pelo mediador. Com o grupo esse texto será adaptado, corrigido e melhorado e se o grupo quiser anotar a poesia coletiva criada a partir da leitura da narrativa das conexões do jogo, receberá papel e caneta. Enquanto isso conversamos sobre o tema GEOPOÉTICA, leitura de imagens, proposição visual, direito autoral (autoria coletiva) colaboração e sobre os assuntos emergidos no texto através das imagens.

Material: fotografias do Ykon Game, projetor, papel, canetas.


Autore(a)s:

Michel Flores, 
Franciele Aguiar, 
Alissa Gottfried, 
Ana Maria Reckziegel,  
Martina Athayde, 

Fernando Sala.


Texto do primeiro jogo Dominó Geopoético feito na segunda, 12/09 pela equipe da tarde.   


Ondas de um Rio 

Aterrado em lugares amplos

Fumaça de trem

Cobrindo periferias

Misérias ocasionadas pela indústria

Em resposta a natureza muta

Sucata invade territórios humanos transfigurados

Sucata ideológica

Tecno ilógica

Uma relação tensa

Entre o lugar que se vive, ambiente comum e 

nossos aparelhos tecnológicos


Somos levados a repensar

O espaço e nossa relação com a natureza

Em busca da sabedoria de guardar memórias

Pelo máximo de tempo em um suporte que suporte as máximas do tempo

O segredo é revelado no caminho:

Meditar,

Retorno às origens,

Conexão com a natureza,

Surfe na pororoca,

Castelos de areia,

Esculturas e

Arte rupestre

A performance de uma laranjeira prestigiada no acampamento

Nos levam a pensar uma civilização em equilíbrio com o ecossistema planetário...

Mas isso parece nunca ter dado certo

Repetimos o erro e caímos nas trevas

Tudo vira(rá) gelo e ruína

Pela ganância de querer descobrir a salvação da humanidade

Num retorno a arte rupestre

Tintas muito poluentes foram nosso erro

Ainda sim, de humanidade resta um vilarejo remoto

Onde sobreviventes da enchente cultivam cerejas

Retomando o diálogo da naturaleza humana com seus artificio de sobrevivência...



Oficina realizada dia 13/09/2011:









Paisagem de uma condição humana 

Duro Rígido

Com a Aridez muitas portas se fecham

Pois muitos não estão aqui nem aí

Contraponto

Manifesto artístico protesta

Contra o que é rígido, a diversão!

Atravessemos as portas fechadas

Surfando na pororoca, viva a alegria!

Sem perder a atenção, pois o desequilíbrio é eminente

Ainda que a aridez seja o nosso monstro

A secura...

Um contraponto surge

Paisagem natural x paisagem artificial

Humanos naturais e ambientes artísticos

Pessoas artificiais

Intercambiei depois dessa viagem

Atrás de paisagens bonitas vi muitos olhos feios

Domínio do natural necessário é uma natureza que domina

Assim como tem olhos que já se fecharam

Já voltei para realidade é bom de se ver...

Pegamos um trem pra jogar fora o basquete

O jogo não acabou

No caminho

O reencontro com a natureza dentro de casa

Batata!

Colhidas em um role de bicicleta

Assim entendi que o monstro é a overdose de informação

Informação que não da espaço pra cor

A tv ficou parada na mesma imagem

Busquei a multidão como saída

Fomos todos em busca de uma outra realidade

Menos cinza, menos concreta.